O texto a seguir pode conter spoilers! Gotham chega ao 17º episódio da primeira temporada, intitulado Red Hood. Episódio bacana, cheio de referências para os fãs, como a icônica Gangue do Capuz Vermelho que deu a origem a um cara que vamos falar já já. Mas cadê a história Brunão? Gotham vai ser eternamente uma série apenas de referências?
Já temos a futura Mulher Gato, o Pinguim, o futuro Charada, o Espantalho, enfim, essa turma toda. Aí o frenesí aumentou por causa de um vídeo promocional. Aquele com a risada sinistra e a frase: "O próximo vilão não será uma piada". Pronto, todo mundo perdeu a cabeça! O Coringa vem aí! Bem, ele até veio, mas foi fragmentado. Sua essência foi espalhada pelos episódios. Poético hein? Mas não chega a ser legal.
O Coringa é uma lenda. Talvez a lenda acima da lenda (leia-se Batman). É normal pensar em Gotham e lembrar de tudo que o palhaço louco já fez. E é ainda mais normal que os fãs clamem por ele na série. Ainda mais depois de Red Hood. Mas na boa? Tá na hora de se preocupar com a história amigão.
Alan Moore deu uma origem para o Coringa em A Piada Mortal. Se é oficial ou não, podemos discutir numa mesa de bar. Mas essa origem está intimamente ligada a Gangue do Capuz Vermelho. E olha só quem é o destaque do último episódio? Junte isso a um garoto maluco de riso fácil conhecido como Jerome, que apareceu no episódio 1x16. Pronto, você tem os fãs nas mãos. Só resta saber o que fazer com isso.
Mas parece que eles não sabem. Colocar um garoto para achar o capuz no chão, vestí-lo e imediatamente tomar um ar de maluco assassino é o máximo que vocês conseguem fazer? Pô, vocês podem não ligar pra isso, mas coloco muita fé na série, muita fé mesmo. Não apenas eu, muitos outros nerds também acreditam que Gotham é maior do que apenas viver de referências de um universo já conhecido por muitos.
Sabe o que Coringa me lembra também? Aqueles programas de auditório. Aqueles em que o jogador tem direito a uma carta Coringa, que pode ajudá-lo na partida ou ferrar tudo de vez. Já viram um desses? Então. Bruno Heller, produtor de Gotham e carinhosamente chamado de Brunão por este que vos escreve, usou sua carta Coringa. Vamos torcer pra que ela o ajude nesse jogo cruel.
Gotham ainda tem mais cinco episódios. Tempo suficiente para mostrar seu valor, que existe sim e que já foi provado em outros momentos. Pode ser que no fim essas palavras façam sentido. Ou pode ser que se tornem uma grande piada. Mas que pelo menos ela tenha graça, né?
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